quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MADEIRA, ALMA IMORTAL DOS VEGETAIS



Quando corro pelos jardins e encosto-me em ti, sinto-a como se me abraçasse e assim descanso e repouso porque neste instante está a me doar toda a tua energia restauradora.
Quando a olho, às vezes tão pequenina que meu corpo necessita se envergar ou tão imensa que meus olhos te seguem até alcançar o brilho do sol, vejo a sua majestade e me inclino diante de tanta beleza e perfeição.
Carrega em teu corpo tantos filhos e constrói uma família tão extensa e mesmo assim consegue cuidar de todos com igual zelo e amor.
Distribui todos de presente para os filhos de Deus homens mesmo não sabendo que um dia também será um deles.
Há! Que belo exemplo de doação tu és.
Peço ao Pai que, por favor, traga-me a lembrança este amor que guardado esta em algum lugar dentro de mim. Um dia também doei como vós, então devo de alguma forma doar hoje também.
Mas não só aos irmãos em igualdade de forma, mas principalmente aos diferentes de mim como vejo-a fazendo desde que a sua semente é coberta pela Amada Terra.
Frondosa irmã de caminhada, doadora do ar e do alimento, da cura e da energia, da beleza e do perfume, desperta os meus sentidos adormecidos e ajuda-me a senti-la como o que és em minha vida.
Exatamente isto. Minha vida.

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